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Coreia do Norte faz contraproposta sobre negociações com o Sul

Norte propôs reunião de baixo escalão ao invés de encontro entre ministros.
Linha telefônica entre as duas Coreias foi restaurada nesta sexta (7).



A Coreia do Norte anunciou nesta sexta-feira (7) o retorno da linha telefônica entre o Norte e o Sul, cortada em março, e propôs uma reunião de contato de baixo escalão no fim de semana, em resposta a uma proposta sul-coreana de um encontro interministerial em Seul na próxima semana.

O Sul respondeu rapidamente a proposta norte-coreana, mas sugeriu que o encontro não aconteça na cidade industrial de Kaesong, como propõe Pyongyang, e sim na localidade de Panmunjon.
Chamada de "Aldeia da Paz", Panmunjon é a localidade de fronteira pela qual passa a linha telefônica da Cruz Vermelha que permite, em caso de urgência, uma comunicação entre os governos dos dois países, que não mantêm relações diplomáticas.
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A linha telefônica foi restabelecida às 14h (2h de Brasília), informou o Comitê para a Reconciliação Pacífica da Coreia, em um comunicado divulgado pela agência oficial norte-coreana KCNA.
Pyongyang suspendeu em março a linha vermelha, o último vínculo direto entre os países inimigos, em um momento de grande tensão na península coreana.
A proposta de Pyongyang e a resposta de Seul abrem o caminho para a retomada do diálogo entre as Coreias.
As últimas discussões de trabalho aconteceram em fevereiro de 2011 e a última reunião interministerial em 2007.

"Acreditamos que são necessários contatos entre as autoridades do Norte e do Sul, antes da reunião ministerial proposta por Seul", declarou um porta-voz do Comitê para a Reconciliação Pacífica da Coreia, que propôs como local Kaesong, o complexo industrial entre os dois países, fechado desde abril.
"Os contatos de trabalho são necessários pela atual situação na qual as relações bilaterais estão paralisadas há anos e a desconfiança no ponto mais alto", completou o porta-voz.
Kaesong, um centro industrial binacional instalado ao norte da fronteira e fechado pelas autoridades norte coreanas em abril, é crucial para Pyongyang por ser uma de suas principais fontes de divisas.
A proposta do Norte acontece na véspera de uma reunião entre os presidentes dos Estados Unidos e da China, Barack Obama e Xi Jinping.
A China é o único aliado de peso de Pyongyang, mas nas últimas semanas manifestou irritação com a agressividade do jovem ditador norte-coreano Kim Jong-Un.
Analistas sul-coreanos pediram prudência, ao destacar que o conteúdo e o calendário das negociações incluem divergências profundas, algumas praticamente insuperáveis.
A porta-voz do Departamento de Estado americano, Jennifer Psaki, declarou que a Coreia do Norte deve abandonar o programa nuclear para que Washington participe nas negociações.

FONTE : G1

07/06/13

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